sábado, 10 de setembro de 2011

Inspiração

Sabe aquela história de dias cinzentos... Então não escondo de ninguém que definitivamente não gosto desse tipo de dia. Incrível que sempre tem uma criatura para dizer: Ai porque , eu adoro dias cinzentos. Ai é bom para ler um bom livro, ou é charmoso um dia assim, etc.
Ah, por favor! Um bom dia para ler é aquele que não depende de condições climáticas e assim aquele que depende do teu estado de espírito. Dia charmoso é aquele dia em que você acorda e se olha no espelho se achando o máximo que vai seduzir qualquer criatura que passar na frente.( E melhor se diverte e ri muito com isso). Dias cinzentos e com chuva( o que para mim é pior) serve apenas para ficar no caso do inverno: debaixo das cobertas, comendo pipoca e outras porcarias, assistindo um filme, aproveitar a companhia da pessoa amada, ou mesmo dormir. ( Na verdade não estava com inspiração para escrever faz muito tempo ...)
Então descobri que o ônibus que vai para a universidade é um poço de inspiração para escrever. Somado a isso um dia cinzento e eu lutando para não ficar de cara... veio uma inspiração ! Olha só. Não que isso signifique alguma coisa. Porque acho que ninguém vai ler isso mesmo.(Me baseando nos zero comentários dos últimos posts...)
Fica aqui minha indignação com os dias cinzentos!
Na verdade tudo pode servir como fonte de inspiração depende do que o coração está precisando colocar para fora.

sábado, 16 de julho de 2011

Escutando sentimentos


Estou começando mais um livro... Não que ultimamente não tenha lido muito pelo contrário é o que mais tenho feito. Mas são aquelas leituras meio que obrigatórias do curso. Sim tem leituras interessantes e outras não, tudo tem seu lado bom e seu lado ruim como tudo na vida.É um livro escrito por Wanderley de Oliveira pelo Espírito Ermance Dufeaux. Eu recomendo.
Escreverei aqui o que mais me chamar a atenção desse livro.
É só aguardar...
Té mass

segunda-feira, 20 de junho de 2011





Perguntas e respostas:
Como surgiu a festa de São João e o Natal ?

Bom estudando para a temida prova de História Moderna ... no texto Cultura Popular Na Idade Moderna , do Peter Burke, achei uma explicação interessante para essas perguntas.
(Que a gente sempre se faz quando essas festas chegam e quando acabam a gente nem lembra mais porque se perguntou..)
" A estória de são João Batista está mais bem documentada e, curiosamente, segue linhas semelhantes às de Robin. A noite de são joão cai no Solstício de Verão. Nos inícios da Europa moderna, essa festa era a ocasião de muitos rituais, que incluíam acender fogueiras e pular por cima delas, tomar banho em rios, mergulhar ramos. O fogo e a água são símbolos usuais de purificação, de modo que é plausível afirmar que o significado da festa era a renovação e a regeneração, e também a fertilidade, pois existiam rituais para adivinhar se a próxima colheita seria boa ou se uma determinada moça se casaria no ano seguinte.
O que tudo isso tem a ver com são joão? É como se a Igreja medieval adotasse uma festa pré-cristã e fizesse sua. Assim como a festa do Solstício de Inverno, em 25 de dezembro, veio a ser celebrada como o nascimento do anunciador de Cristo. O banho no rio era reinterpretado como uma comemoração do batismo de Cristo por são João no rio Jordão."

Legal né. Adorei esse texto. Talvez eu poste mais coisas sobre festas ...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O namoros são como uma fila...


Pois é assim entendi
refletindo aqui e por ali
*na verdade no mercado
Eu tava bem na minha , no meu mundinho, com as " minhas músicas"
Porém assim não continuei
Ao fato que, um casal adolescente na minha frente
Me prendeu a atenção ( mas não os ouvidos)
Ela antes dele.. parecia ansiosa e irritada
Esperava-o na fila do caixa rápido..
Ele devia estar pelos corredores fazendo nada.. ou melhor batendo o tempo
Quando ele aparece... vem todo manhoso e sorridente...
Ela vira a cara e sacode os cabelos ...
Fecha a cara e o sorriso( que nem existia antes mas tudo bem)
Ele, insistentemente, tenta beijá-la .. abraçá-la... fazer-lhe carinhos
Ela fecha a mão para bater
Fecha a cara.
Brigam, o clima fica tenso.
A mulher da frente vira-se para olhar... e para reprovar com um olhar...
Assim ficamos ..como se todos presos mas fazendo que não vemos
Presos em pensamentos
Pensamentos divididos.
Ele parece mais novo que ela
Esta por sua vez um ou dois anos mais velha ,quem sabe...
Ele parecia o garoto famoso , descolado, (preocupado com o cabelo)
Ela uma menina bonita, que pratica esportes.. vai saber...
Ficaram nisso uns 10 minutos...
Depoiis como que por mágica .. o "amor" venceu..
Ela se rendeu e deixou a armadura cair
Se abraçaram e beijaram
Fazendo os sorrisos voltarem em ambos
Moral: os namoros são como uma fila.. a gente anda, espera, tem paciência, cansa, se acostuma, aliena, mas que ao final de tudo esperamos que tudo de certo mesmo que o preço pago não seja o esperado.
*Foi um fato verídico
(Adoro criar possíveis teorias em determinados momentos , em determinadas circunstancias com pessoas quaisquer)
Sei lá.. divagações numa fila de mercado.. dá nisso.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meu dia cinza de quinta-feira




Estou sim.
Por incrível que pareça.
Aprendendo a pensar que não devo pensar tanto.
Exercitando minha diplomacia
Disciplinando minha paciência
Abrindo o palco para meus personagens da cochia
Aprendendo a dividir o silêncio
Aprendendo a somar ...
A dividir meu um e também o dois...
Caminhando com minha cabeça ao chão e meus pés nas nuvens...
Aprendendo que rimar sempre , nem sempre é legal
Usando aquela história sabe...? Aquela... das três peneiras
Lapidando o que há de melhor em mim.. todo o dia...
Lapidando meus loucos pensamentos
Lapidando meus desconhecidos sentimentos ocultos
Praticando , lá de vez em quando, o tal do Carpe Diem
Estou me escondendo em abraços
Falando com os lábios fechados
Ouvindo de olhos bem fechados
Sentir virou uma lei
Para Viver assim durante o dia
Quando chega a noite fecho os olhos e caio naquela vida real
Sem estrelas ...
Sem lua cheia ...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Por Que o ceu sem nuvens é azul?



Quem já não se perguntou ... porque o ceu é azul? Olha, eu já... Pra quem interessar saber a resposta que encontrei, fique à vontade:


A resposta está no modo como a luz viaja e no fato de que a luz de comprimento de onda mais curto se dispersa mais do que a luz do comprimento de onda mais longo. Na verdade, a luz solar é uma combinação de cores e cada uma tem um comprimento de onda e frequência distintos. A luz viaja em linha reta através do vácuo do espaço, mas quando alcança a Terra, ela se choca com moléculas na atmosfera e se dispersa.

A luz visível é composta por comprimentos de onda que vão de 400 nm( violeta) até 700 nm (vermelho), com as outras cores do arco-íris nas posições intermediárias. A atmosfera é composta principalmente de moléculas de oxigênio e nitrogênio, que são muito menores do que o comprimento de onda da luz. Quando a luz se choca com uma dessas moléculas, ela é desviada do seu curso direto e se dispersa. A luz composta por comprimentos de onda mais curtos, na faixa do violeta e do azul, se dispersa mais. É por isso que o ceu fica azul.

* Recomendações: se vc não entendeu ..( como aconteceu comigo a primeira vez que li :D) leia de novo até enteder . :D funciona. (eu acho)

quinta-feira, 31 de março de 2011


Personalidades


Ultimamente ando muito pensativa e instrospectiva...Por isso cheguei a algumas conclusões provisórias...
Descobri como é bom escutar
Descobri quanta besteira e inutilidades eu falo...
Descobri, como é angustiante :saber que se "tem" para falar e saber que ninguém , ou que um bom número de pessoas , está afim de saber ...
Descobri, como ninguém mais está afim de saber o que os outros pensam.. pelo menos com quem se é obrigado a conviver...
Porque se preocupar com que os outros pensam?
Conhecer as pessoas com que se convive é necessário para compreender a nossa própria vida, nosso lugar e para se auto-conhecer.É o que eu penso.Por enquanto.
Descobri, que valorizava pessoas que não mereciam valor nenhum..
(O que me diferencia destas é o fato é que mesmo assim procuro entender , não que eu aceite.Porque pra mim estas são duas coisas separadas, uma não precisa da outra para existir)
Me decepcionei...
Me entristeci com as pessoas...



Continuo depois porque minha aula ta acabando...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011



Momento... Reflexão...
Do livro:Histórias para Aquecer o Coração das Mulheres
(Para pensar um pouco)

"Que lindo dia não é?

O dia já começou errado.Ela perdeu a hora, estava atrasada para o trabalho. Tudo que aconteceu no escritório contribuiu para deixá-la ainda mais nervosa.Quando chegou ao ponto de ônibus de volta para casa, estômago era um grande nó.
Como sempre, o ônibus estava atrasado- e cheio.Teve de ficar em pé no corredor. Oveículo chacoalhava e ela mal consegui se equilibrar, ficando ainda mais desanimada.
Até que ela ouviu uma voz que vinha da parte da frente do ônibus.Por causa do monte de gente, não podia ver o homem, mas podia ouvi-lo comentar o cenário de primavera, chamando atenção para cada ponto de referência que se aproximava.Esta igreja.Aquele parque. O cemitério. O corpo de bombeiros.Logo todos os passageiros estavam olhando pelas janelas. O entusiasmo do homem era tão contagiante que ela sorriu pela primeira vez naquele dia.
O ônibus chegou ao ponto em que ela deveria saltar. Tentando chegar à porta, deu uma olhada no "guia": um senhor mais velho, barba, usando um óculos escuros e carregando uma bengala fina e branca."


Muitas vezes ficamos enclausurados num tipo de bolha que criamos para talvez nos defender de tudo ou também para nos isolarmos do mundo... com os pensamentos em outros lugares, em outras pessoas...
Com isso deixamos de observar tudo aquilo que nos rodeia: as pessoas, os carros, os animais, as casas, os prédios...
É.Estamos cegos.É vergonhoso... se ainda usássemos óculos escuros para esconder o olhar de indiferença impregnado no fundo dos nossos olhos...
Eu sei.Não é sempre.Mas esse olhar existe dentro das nossas "janelas da alma".Não sei se com todo mundo.. talvez não.
Parar.Observar sem pensar.Sem julgar.
Uma criança mamando no peito da mãe... Cada pessoa que entra no ônibus... Um gato gordo deitado no jardim de uma casa... Um cheiro que lembra a infância em uma casa desconhecida.... Uma varanda aconchegante....Cumprimentar uma vózinha sentada numa cadeira de balanço....
São tantos detalhes....
Espero que as pessoas aprendam que essa "moda" , de esse tipo de óculos escuros, não tá com nada.Não torna ninguém melhor do que ninguém.Não te torna invísivel....


(Recomendo o livro)
Vem muito mais história por aí...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011


Porque nos tornamos professoras? -Roseli A. Cação Fontana
Esse é o nome do livro "light" que estou lendo... seria um livro de lazer mas ao mesmo tempo obrigatório.
Fiz essa pergunta pra " as tantas que existem" dentro de mim..Porque escolhi ser professora?
Será que eu escolhi.. ou... foi levada pelas circunstâncias?
Será que se escolhe essa profissão? Existe dom?
São muitas perguntas que talvez sejam respondidas com o passar do tempo... com o decorrer da carreira... com a experiência em "campo".. ou não... essas perguntas podem tornarem-se outras pergutas ainda mais intrigantes...
... nossa esse assunto vai dar muitos posts....
Mas para deixar um pouco para os próximos... colocarei aqui um pouco do que me chamou a atenção no livro.

"Não somos as missionárias- às vezes conseguimos nos lembrar disso- não somos lindas e chiques, não somos boazinhas, não demos enaão daremos conta de salvar a Humanidade ("Sem educação não há salvação"), sequer a humanidade dos alunos e de nós mesmas.Não somos o que o discurso moderno nos ensinou que deveríamos ser.E se não somos isso e se não temos nenhum reconhecimento social (para nao falar em salário) disso que somos dia-a-dia,concretamente, quem somos nós afinal?Todo mundo ajuda a construir uma certa imagem... mas quem mora nela somos nós." Eliane Marta Teixeira Lopes - De Helenas e de professoras

"Ora nos defrontamos com aspectos das professoras que tem sido e que temos produzidos, que nos ajudam a interpretar o vivido; ora nos deparamos com uma professora fictícia, idealizada, à qual nos procuram ajustar, convertendo-nos em uma máscara, o que torna impossível ver nossa face; ora o reflexo da nossa própria fisionomia é-nos negado."

"Vivendo os efeitos produzidos por esse jogo de olhares ( e de juízos), seja como aceitação, submissão ou como resistência, habitamos essas "faces", conferindo-lhes vida, materialidade, tornando-as parte constitutiva "do ser professor (a)" em nós."
...
To adorando o livro..
Continuarei postando para alguns ...nao sei quem , ler.