terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ilíada


Continuação da série da Ilíada ...
"Devemos salientar em seguida os feitos valorosos de Diomedes (canto V) , a ida de Heitor a Tróia, para pedir a Hécuba que faça oferendas a Atena, e a sua despedida de Andrócoma, sua mulher( canto VI).Novo duelo ocupa o canto VII, desta vez entre Ájax e Heitor.
No VIII, Zeus proíbe os deuses de intervirem na contenda e começa então verdadeiramente a cumprir a promessa feita a Tétis,madnando grandes reveses aos Aqueus.Estes são tais que, no canto IX, Agamémnon envia Aquiles uma embaixada a solicitar a reconciliação, com ofertas riquíssimas, mas sem resultado.
O X, a Doloneia, tira seu nome de Dólon, o espião que Heitor mandara de noite , e que Diomedes e Ulisses, que haviam saído com idêntico propósito,matam.
No canto XI, sobressaem os feitos bélicos de Agaménon.
No XII, os troianos atacam com êxito a muralha e trincheiras defensivas dos Aqueus.
No XIII,temos o combate junto às naus.
No XIV, o dolo de Zeus: Hera consegue seduzir e adormecer Zeus de modo a desviar as suas atenções do campo de batalha, para que Poséidon possa socorrer os Aqueus.Mas Zeus ,uma vez desperto, continua a favorecer os troianos, segundo a promessa feita a Tétis, e o seu avanço é tal que se prepararam para incendiar as naus dos Aqueus, o que equivale a cortar-lhes a retirada (canto XV)
Perante um tão iminente perigo, Aquiles consente, enfim, que seu amigo Pátroclo, revestido das suas próprias armas, vá para o combate, à frente dos Mirmidões.Os feitos gloriosos e a morte de Pátroclo, ás mãos de Heitor,preenchem o canto XVI, por isso mesmo chamado Patrocleia.Segue-se a aploteía de Menelau, para defender o cadáver do amigo de Aquiles (XVII).Ferido profundamente pela triste notícia, Aquiles resolve vingar a morte de Pátroclo;para isso , o próprio deus Hefestos, a pedido de Tétis, lhe forja uma armas de ouro, prata,bronze e estanho( XVIII)
No canto XIX, efetua-se a reconciliação com Agaménon.A luta titânica entre o maior dos heróis aqueus e o maior dos troianos ocupa os três livros seguintes.Depois de diversos recontros em que Eneias se evidencia, no canto XX,temos, no XXI,o combate junto do rio e a morte de Heitor, depois de uma longa perseguição em volta das muralhas de Tróia, no canto XXII.
Todo o livro XXIII é ocupado pela cremação e pelos jogos em honra a Pátroclo.No canto XXIV, o velho rei de Tróia,Príamo, ousa ir à tenda de Aquiles,pedir-lhe, com ricos presentes, a restituição do corpo de seu filho;o herói aceita e concede umas tréguas de doze dias para se realizarem os funerais de Heitor, acto com o qual termina o poema.
Personagens:
Aquiles:o herói modelo, nobre e valente, mas impulsivo;

Agaménon: o comandante supremo da expedição,arrogante,prepotente,mas pronto a retratar-se quando errou;

Ájax: o guerreiro forte e persistente, mas que só vale a força física

Diomedes: ataca os troianos na falta de Aquiles, cavaleiresco,forte no combate e o melhor da sua idade no conselho, é o herói que ousa medir-se com os deuses, à sua valentia é consagrado o canto V

Pátroclo: o amigo fidelíssimo de Aquiles, que se revela um valente, apreciado por todos por sua bondade e doçura;

Menelau: o causador da expedição

Nestor: filho do rei de Pilos, que muito aconselha e gosta de apaziguar os ânimos com suas falas harmoniosas.

Ulisses: guerreiro valente, homem prudente e avisado, escolhido para as missões delicadas, como a de restituir Criseida.

Heitor: figura heróica e humana.É modelo de filho, de marido , de pai, de cidadão.luta peli país e pela sua família


Se você terminou de ler tudo isso aí encima e parou:Tá não entendi nada.Calma!Isso é normal.Ilíada e Odisséia são poemas épicos que eram cantados.. então o legal é ler muito lentamente pra absorver alguma coisa.. ou não também.Só a nível de curiosidade.=D Taí.
Fonte: Estudos de História da cultura Clássica/Maria Helena da Rocha Pereira

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Série: imaginação poética e pensamentos míticos



Vou começar agora uma série de frases e pensamentos que refletem um pouco do pensamento grego.
"Um homem de real valor, diz o sábio FÊnix ao renitente
Aquiles, é " hábil no falar e destro nas ações".Nessa passagem encontramos a primeira afirmação do ideal grego de educação-a formação de um homem que, afirma o classicista Werner Jaeger," uniu a nobreza da ação à nobreza da mente".
A toda ação corresponde uma consequência;uma ação mal avaliada acarreta maus resultados;"
E... foi um tal de Homero que disse =D
Aguardem... mais coisas virão.=D
**Fonte:Civilização Ocidental:Um história concisa/Marvin Perry

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um poema um pouco antigo...



Bom, olá leitor do meu blog.Creio que os poemas mais antigos da humanidade ,Ilíada e Odisséia( na nova ortografia não teria esse acento no "éi" mas está registrado assim então nada posso fazer) não mereceram a devida atenção e estudo..Então vou tentar dar uma "luz" aí para quem estiver interessado em conhecer um pouco mais dessa tal História.=D

" A Ilíada revela, bem claramente, uma arte de narrar que não pode ser primitiva.O assunto é limitado:a cólera funesta de Aquiles.[...]O poema não conta a guerra de Tróia desde o começo[...]Pelo contrário, a narração não chega a descrever a morte de Aquiles,tantas vezes anunciada, nem a queda de Ílion.
"[...]vemos o sacerdote de Apolo, Crises, avançar até as naus dos Aqueus, para implorar que lhe seja restituída sua filha Criseida, pela qual oferece um esplêndido resgate.Todos querem consentir , mas Agamémnon, a quem a jovem fora atribuída como cativa de guerra responde desabridamente ao sacerdote.[...]Agamémnon, depois de uma azeda disputa com Aquiles,só aceita fazer a devolução da sua cativa desde que,em troca,receba Briseida, a presa do rei dos Mirmidões.Criseida é restituída ao pai, e a peste( Aquiles tinha pedido para Apolo castigar os Aqueus e veio como uma peste =D) cessa.
No canto II,Agamémnon tem um sonho enganador,mandado por Zeus,para induzir a atacar.FAz-se( esse faz-se é pra minha mãe ..ela sabe porque) a enumeração ou catálogo das naus.
No canto III, mostra-nos um duelo entre Páris e Menelau, destinado a pôr termo ao conflito através da luta entre os dois principais interessados.Mas um arqueiro troiano dispara:Agamémnon passa a revista as tropas e a batalha recomeça(canto IV)

>Continua<
Pra quem quer acompanhar como acaba essa longa história fica ligado nas minhas postagens que assim que der eu coloco mais coisas sobre Ilíada.(Acharam que eu iria colocar tudo de uma vez né?!! ahá nem pensar =D)
**Fonte:Estudos de História da Cultura Clássica/Cultura Grega/Maria Helena da Rocha Pereira

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Coisas para se pensar...



Não é de hoje que as pessoas escrevem,falam, cantam coisas sobre o amor..Então aí vai algumas cossitas masss

Você sabe o que é Amor Cortesão?
"A expressão "amor cortesão", designando a relação entre um homem e uma mulher , foi usada pela primeira vez por Gaston Paris, em 1883, em um artigo sobre O cavaleiro da charrete[...] romance que relata o amor mais que perfeito de Lancelot por Guinevere, esposa do Rei Artur.
Trata-se da fine amor [...] do amor perfeito e acabado.
[...] o amor cortesão não é um conceito unânime.Esta representação plural define o amor de um cavaleiro por uma dama casada e inacessível,ora um amor mais carnal,portanto adúltero, ora ainda, o vínculo entre jovens que aspiram ao casamento.
O amor cortesão é uma arte de amar inacessível ao comum dos mortais,ao mesmo tempo disciplina da paixão e religião do amor.
O reverante suspirante treme, sua vida depende de um único olhar de sua dama,o amor é loucura, na verdade, uma bela loucura.Cativo do desejo,o poeta morre de amor,mas como a fênix, renasce das cinzas.O tormento causado pelo amor é simultaneamente prazer e morte.Ao olhar da dama é atribuído poder de vida e morte."

Tem muito mais de onde veio isso tudo!Livro: Dicionário Temático do ocidente Medieval 1, p.47-55.
Sóoo praaa ( risos) não estou apaixonada só achei no mínimo interessante ler sobre o amor na Idade Média.